Você sabe o que é pré-eclâmpsia?

Durante a gravidez, algumas complicações podem colocar em risco a saúde da mãe e do bebê. Entre elas, destacam-se a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia.
A pré-eclâmpsia é uma condição séria associada ao aumento da pressão arterial em gestantes. O termo “eclâmpsia” vem do grego e significa “relâmpago”, fazendo referência à rapidez e gravidade com que pode surgir.
Essa condição pode ocorrer em qualquer gestante a partir da segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para garantir o bem-estar da mãe e da criança. É importante que não só a gestante, mas também o parceiro, familiares e pessoas próximas estejam atentos às informações sobre a doença.
Se não for tratada adequadamente, a hipertensão específica da gravidez pode evoluir para eclâmpsia — uma forma mais grave da condição — que se manifesta com convulsões e pode trazer sérios riscos, como parto prematuro ou até ameaça à vida da mãe e do bebê.
Embora a causa exata ainda não seja totalmente conhecida, existem fatores que aumentam o risco:
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Hipertensão crônica
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Primeira gestação
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Diabete
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Lúpus
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Obesidade
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Histórico familiar da condição
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Idade materna abaixo dos 18 ou acima dos 35 anos
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Gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos, etc.)
Sinais de alerta:
A pré-eclâmpsia pode ser silenciosa, mas os sintomas mais comuns incluem:
✔ Dor de cabeça forte e persistente
✔ Inchaço no rosto e mãos
✔ Ganho de peso rápido (1 kg ou mais por semana)
✔ Falta de ar ou respiração ofegante
✔ Náuseas ou vômitos após o primeiro trimestre
✔ Alterações na visão (embaçamento, luzes piscando)
✔ Dor no lado direito do abdômen, próximo ao estômago
Já a eclâmpsia pode causar convulsões, dor intensa de cabeça ou estômago, distúrbios visuais, sangramento vaginal e até perda de consciência.
Tratamento:
A única forma definitiva de cura da pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, o controle rigoroso é essencial até esse momento. O tratamento pode incluir:
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Monitoramento frequente da pressão arterial
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Exames laboratoriais regulares
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Uso de medicamentos anti-hipertensivos
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Dieta com pouco sal e açúcar
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Repouso com a gestante deitada sobre o lado esquerdo (para melhorar o fluxo sanguíneo)
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Aumento da ingestão de líquidos
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Acompanhamento pré-natal constante e detalhado
Como prevenir:
O melhor caminho para evitar complicações é investir no pré-natal de qualidade, com avaliação contínua da pressão arterial. A suplementação de cálcio também pode ajudar a reduzir o risco, especialmente em gestantes com baixa ingestão desse nutriente ou em grupos de maior risco.
Mulheres que já tiveram pré-eclâmpsia ou possuem fatores de risco devem ter um acompanhamento mais frequente, principalmente no terceiro trimestre, para detectar qualquer alteração quanto antes.
🔔 Importante: Apenas médicos e cirurgiões-dentistas estão habilitados para diagnosticar doenças e indicar tratamentos. Este conteúdo tem caráter informativo e educativo.
Fonte: Assessoria de Marketing, com informações obtidas em: – Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros; Dr. Dráuzio Varella; Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo; Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais; Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (1); Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (2); e Ministério da Saúde.